Tricologia

Eficácia do MMP no tratamento capilar depende de fatores distintos

31 de janeiro de 2023

Em alta entre os tratamentos, eficiência do MMP exige diagnóstico preciso, uso correto de substâncias e determinação do paciente

O MMP (Microinfusão de Medicamentos na Pele) segue em alta entre as soluções mais procuradas para tratamento capilar. Mas nunca é demais ressaltar que, seja qual for a origem do problema, a indicação e a eficácia do MMP dependem do entendimento de várias circunstâncias.

O MMP é indicado para alopecia androgenética masculina e feminina, alopecia senil, pós-eflúvio telógeno e, claro, para nutrição e fortalecimento dos fios. Não existe idade mínima. O ideal é começar o tratamento ao primeiro sinal de enfraquecimento e/ou queda dos cabelos.

A dinâmica tem tripla função. No tratamento de MMP utiliza-se um equipamento com microagulhas vibratórias para agir no couro cabeludo. Na mesma ação, o médico estimula a circulação sanguínea e injeta substâncias para impulsionar o crescimento de novos fios e, também, engrossar os já existentes.

Nesse sentido, análise criteriosa e diagnóstico preciso por parte do dermatologista/tricologista determinam o uso correto (isolado ou em conjunto) de medicamentos, vitaminas, fatores de crescimento e bloqueadores enzimáticos. Fora isso, as condições clínicas e o histórico genético do paciente também pesam na correta indicação para o MMP.

Quando recomendado de forma isolada e bem-sucedido, o resultado do MMP pode ser observado a partir da terceira aplicação. O número de sessões, que duram cerca de meia hora, varia de acordo com o problema a ser tratado. O intervalo entre cada sessão deve ser de pelo menos 30. O protocolo médico sugere, no mínimo, 4 sessões para mulheres e 3 para homens, com possível protocolo de manutenção de sessões mais esparsas para manter os resultados obtidos.

O tratamento via MMP é pouco restritivo. É preciso cuidados especiais nos casos de inflamação ou infecção local no couro cabeludo; mulheres gestantes e lactantes; alergia a componentes das fórmulas utilizadas.

Como tratamento associado ao transplante capilar, todos os pacientes tem indicação de fazer o MMP antes e continuar após o procedimento cirúrgico. Pacientes com rarefação e perda capilar ou pessoas com área doadora com baixa densidade são bons candidatos.

No pré, o MMP recupera o máximo de fios possíveis e otimiza a quantidade e distribuição. No pós, potencializa o crescimento e ajuda na manutenção.  O MMP é variável; para alguns é excepcional enquanto que para outros a resposta é tímida.

No entanto, em linhas gerais, o que se observa é que o MMP, que não é definitivo, costuma contribuir de forma bastante positiva para combater o avanço da calvície, desde que não haja interrupção na manutenção.

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