Tricologia

O poder dos tratamentos clínicos no combate aos problemas capilares

31 de janeiro de 2023

Para muitas pessoas, o cabelo impacta diretamente na autoestima. Quando algum problema acontece, a preocupação costuma ser alta. A partir deste instante, a busca de quem encara a perda definitiva ou a queda parcial é encontrar a solução mais eficaz. A tricologia (área da dermatologia que estuda as doenças dos cabelos e do couro cabeludo), por exemplo, faz uso do poder dos tratamentos clínicos no combate aos problemas capilares.

Dados de um estudo recente realizado pela ISHRS – International Society of Hair Restoration -, apontam que o cabelo é o atributo físico que mais afeta a autoestima, ficando à frente do peso, da má aparência e da ortodontia estética. O estudo também concluiu que cerca de 62% dos participantes concordam que o cabelo é importante para a carreira, e quase 75% dos que sofrem com perda capilar sentem-se menos confiantes, especialmente nos relacionamentos amorosos.

Estas são apenas algumas das percepções populares que as pessoas têm e que sublinham a importância do cabelo na sociedade contemporânea. Mas a boa notícia é que hoje há procedimentos e tecnologias avançadas que, quando associadas à excelência de médicos especialistas em tricologia e transplante capilar, são capazes de entregar resultados extremamente positivos nos mais variados casos.

São inúmeras formas de combate preventivo ou posterior à perda de cabelos, conforme explicam os tricologistas do Grupo Speranzini, formado pelas clínicas Speranzini e Guardiões do Cabelo. Os especialistas apontam que, além da indicação cirúrgica de transplante capilar, quando os tratamentos clínicos funcionam muito bem antes ou depois do procedimento, pode-se destacar o ajuste na alimentação, a ingestão de suplementos capilares, a aplicação de medicamentos no couro cabeludo e, também, o uso de medicamentos específicos.

Além disso, vale destacar fatores genéticos, alterações hormonais, estresse, alimentação inadequada e, até mesmo, excesso de química como alguns dos motivos que levam a uma alteração do ciclo normal do cabelo. Para os especialistas, o cabelo deve receber atenção especial o tempo todo, e os cuidados preventivos constantes são importantes no enfrentamento de eventuais problemas, independente da origem.

A seguir, destacamos alguns tratamentos clínicos que, aplicados de forma independente ou associada, são aliados no controle da queda ou retomada do crescimento dos cabelos.

MMP

O MMP (Microinfusão de Medicamentos na Pele) segue em alta entre as soluções mais procuradas para controlar a calvície. É o que mostram os números da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Este procedimento é indicado para alopecia androgenética masculina e feminina, alopecia senil e eflúvio telógeno crônico. O ideal é começar o tratamento ao primeiro sinal de enfraquecimento e/ou queda dos cabelos. Utiliza-se uma máquina que infunde medicamentos na pele para tratamento contra a calvície. Diferente de medicamentos por via oral, pelo fato de ser local, este procedimento praticamente não tem efeito colateral sistêmico.

Para cada tipo de problema é usada uma medicação específica. É possível combinar medicações ou ativos na mesma aplicação. As medicações utilizadas devem ser estéreis, como por exemplo, finasterida, dutasterida, minoxidil, vitaminas, fatores de crescimento e bimatoprosta, entre outros.

Capacete de LED

É um “upgrade” do boné de LED, de uso doméstico. O capacete de LED de uso profissional é mais potente e visa o tratamento da alopecia e do enfraquecimento dos fios. Por meio da emissão de uma luz vermelha, o aparelho fornece energia que colabora diretamente para a melhoria da irrigação sanguínea do couro cabeludo, com consequente melhora da nutrição e saúde dos folículos.

Podem ser aplicadas substâncias após a irradiação, que se espalham, estimulando os folículos a manterem o cabelo mais tempo em fase de crescimento, melhorando a espessura, qualidade, força e brilho dos cabelos. Além disso, as luzes de LED têm ação de acelerar e melhorar a cicatrização, controlar a inflamação e o avermelhamento, no pós operatório.

É recomendado submeter-se às sessões de LED três vezes na semana. Cada sessão tem duração de 15 minutos. O procedimento é confortável e não há aquecimento da pele. O capacete abrange quase toda área do couro cabeludo e, dessa forma, abrange o maior número de células tronco dos folículos.

Vale lembrar que as luzes LED são eficazes e seguras e funcionam como tratamentos clínicos coadjuvantes e não como tratamento principal. O capacete é indicado para mulheres na menopausa, mulheres com cabelos longos, portadores de alopecia androgenética, eflúvio telógeno crônico, alopecia senil, entre outros.

Tratamento via oral

Finasterida – A finasterida em comprimido está indicada para o tratamento de homens com alopecia androgênica, para evitar que os cabelos grossos afinem prevenindo assim, a evolução da calvície.

Espironolactona – É um medicamento geralmente indicado para o tratamento da hipertensão e distúrbios edematosos, no entanto, por ter um efeito antiandrogênico, o médico pode prescrever este medicamento para o tratamento da alopecia androgenética em mulheres. A espironolactona age retardando a progressão da calvície feminina e promove o crescimento dos fios, podendo ser usada sozinha ou associada ao minoxidil para potencializar o crescimento do fio.

Shampoos fortificantes

Na prática, os shampoos fortificantes são bons coadjuvantes no tratamento da queda de cabelo. Eles têm a função de limpeza, embelezamento dos fios, tratamentos de couro cabeludo e de danos as hastes capilares. Normalmente, pacientes com calvície difusa possuem o couro cabeludo mais oleoso, que pode ser pela doença causadora do quadro, como síndrome dos ovários policísticos, alopecia androgenética ou por medicações que são indicadas no tratamento.

A oleosidade deixa os fios com aspecto opaco, sem volume e pode favorecer a queda de cabelo. Para isso, é importante estimular a lavagem com maior frequência do couro cabeludo. A lavagem dos fios não interfere na queda. Os fios que caem no banho já estavam soltos do couro cabeludo.

Por fim, vale o alerta: nunca se automedique! Consulte sempre um tricologista!

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