Poucas coisas incomodam ou causam mais agonia do que ter de lidar com o sofrimento de crianças vítimas de bullying. São ações muitas vezes cruéis, vindas das mais variadas maneiras, praticadas contra quem naturalmente é incapaz de se defender. Maior do que a dor dos pais, só a dor e o estrago causado na própria criança. Neste texto vamos falar exclusivamente da exposição de crianças que sofrem por conta da orelha de abano. O tema é: Meu filho se sente mal com as orelhas de abano, como resolver de forma definitiva?
A proeminência causada pelo abano nas orelhas rende apelidos como Dumbo (personagem da Disney), radar, orelha voadora, orelhão… Termos como estes remetem à coisa lúdica, inocente, mas dependendo da forma e contra quem são empregadas, têm o poder de causar estragos. É aí que as crianças se enquadram!
A importância da atenção dos pais nas relações sociais das crianças
Ainda hoje, infelizmente, e principalmente na idade escolar, as orelhas de abano despertam a ironia e o deboche, e podem gerar sérios transtornos no desenvolvimento psíquico dos pequenos inocentes. Por isso, vale um alerta para que os pais ou outros responsáveis fiquem de olho nas relações sociais de seus filhos. É importante identificar sinais de bullying o quanto antes. Cada ação sofrida pode gerar resultados irreversíveis no processo de formação da personalidade.
Uma dica importante é que os adultos devem estar atentos também ao autoconceito da criança, o auxiliando a reconhecer suas próprias características. “Este apoio é fundamental, pois ajuda a fortalecer a estrutura emocional e a autoestima da criança, amenizando os efeitos danosos do bullying por conta das orelhas de abano, pelo menos até a decisão por fazer a cirurgia de correção”, ressalta o cirurgião plástico Dr. Mauro Speranzini, um dos maiores especialistas do mundo em otoplastia, nome da cirurgia que corrige as orelhas de abano.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) indica que o abano de orelha afeta 5% da população brasileira. De acordo com a entidade, a otoplastia pode ser feita a partir dos seis anos, idade na qual o formato e tamanho das orelhas estão bem próximos do definitivo. Contudo, Mauro Speranzini ressalta que o ideal é que os pais esperem que a criança busque ajuda, pois assim estará mais motivada para a cirurgia e será mais cooperativa no pré e no pós-operatório.
Associação de cuidados clínicos e psicológicos sobre a orelha de abano
Mauro Speranzini também chama a atenção para o fato de que a alteração na percepção da imagem corporal pode se tornar uma patologia. Dessa forma, além da fundamental percepção e atuação dos pais no preparo para a realização da cirurgia de correção da orelha de abano, em alguns casos a intervenção de um psicólogo no processo ajuda bastante.
A oto definitva, conjunto de técnicas cirúrgicas associadas desenvolvidas pelo Dr. Mauro Speranzini, consagrada pela comunidade médica internacional como o procedimento exterminador de complicações neste tipo de cirurgia, é o caminho mais seguro para quem sofre com os transtornos causados pelas orelhas de abano. A regra vale para todas as pessoas, neste caso, sobretudo para as crianças.
O procedimento de correção das orelhas de abano é considerado relativamente simples, desde que conduzido por um cirurgião especialista em otoplastia. A cirurgia é feita com anestesia local, dura entre duas e três horas, não necessita internação e deixa cicatrizes imperceptíveis a olho nu.
