Otoplastia

Técnicas eficazes para a cirurgia na orelha de abano

15 de março de 2023

O formato da orelha, por si só, é uma estrutura rica em detalhes. Na mesma linha, os cirurgiões corrigem as orelhas de abano somente por meio de cirurgia na orelha de abano (otoplastia), com a associação de técnicas específicas, devido à anatomia complexa dessas orelhas. O tratamento a cada uma das estruturas alteradas é a chave para uma correção harmônica. Em outras palavras, é preciso se preocupar com outros fatores, além da correção inicial, para evitar resultados simplórios, que podem elevar as chances de recidivas ou até mesmo não corresponder com as expectativas do cliente.

Considerada até certo ponto fácil por muitos cirurgiões, a cirurgia na orelha de abano recebe menos atenção nos congressos e publicações científicas do que deveria. ‘Casos fáceis’ são a exceção e somente uma escultura da orelha, com atenção a todos os detalhes, pode levar a um resultado de excelência. Foi-se o tempo em que a simples rotação da orelha para trás era suficiente para satisfazer os pacientes. Corrigir o abano é importante, mas fazê-lo sem deixar sinais e estigmas de uma cirurgia é uma arte. Quando se fala em cirurgia na orelha de abano, uma das maiores preocupações é o retorno à posição original após o procedimento. Esse fato é conhecido como recidiva e pode ocorrer meses depois da cirurgia, cerca de 15% dos casos podem ser atingidos.

Cirurgia na orelha de abano: “segredos” para melhores resultados

De acordo com o cirurgião plástico Dr. Mauro Speranzini, em uma única operação é possível associar até sete técnicas para garantir melhores resultados na cirurgia na orelha de abano. Dentre elas, se destacam a Técnica do Enxerto em Sanduíche (que reduziu a chance da extrusão de pontos de 5% para apenas 1% dos casos), onde a cartilagem retirada da concha é usada para acolchoar os pontos de nylon, evitando a sua extrusão, e a Técnica de Enfraquecimento da Antélice com a microlâmina, que é usada para enfraquecer a cartilagem e reduzir a chance da recidiva. Aliás, ambas foram idealizadas por ele e, associadas, resultaram na impressionante marca de recidiva zero nos últimos 400 procedimentos realizados na Clínica Speranzini.

O conjunto de técnicas desenvolvido por Speranzini conta com a descrição de um método para determinar com precisão milimétrica a largura do fuso de cartilagem que deve ser retirado nos casos de hipertrofia de concha. O uso de plugues de silicone (usados por nadadores) que são colocados na concha, ao final da cirurgia, para diminuir a chance de hematoma no pós-operatório é um detalhe simples e eficiente, que pode fazer diferença no resultado final. Portanto, saiba que há muito mais nesse tipo de cirurgia do que uma única técnica capaz de garantir resultados espetaculares. A expertise do doutor faz total diferença.

Outros cuidados que garantem o resultado da otoplastia

O médico descreve, também, sobre técnicas ainda sem nome, para corrigir a hipertrofia do antítrago, uma alteração que pode comprometer o resultado final da otoplastia. Há, ainda, um método cirúrgico que trata a alteração do ângulo da orelha por meio de um ponto na eminência triangular na fáscia temporal.

O reconhecimento de seus diferenciais na cirurgia para correção das orelhas de abano levou Dr. Mauro a apresentar suas técnicas inovadoras em congressos nacionais e simpósios internacionais da especialidade. Ele também escreveu capítulos sobre otoplastia em dois importantes livros: Cirurgia Plástica – os princípios e a atualidade, do Dr. José Marcos Mélega, publicado em 2011, e Cirurgia Plástica na Infância e Adolescência, do Dr. Juarez Avelar, em 2016. Assim sendo, suas técnicas inovadoras deixaram de ser um mero recurso e estão no processo de se tornar importantes contribuições para o mundo da medicina voltada para estética.

Hoje em dia é possível pensar em cirurgia na orelha de abano com maior conforto e segurança de resultados, desde que o médico esteja atento às novas possibilidades cirúrgicas. Os cirurgiões plásticos realizam a otoplastia com anestesia local, com ou sem sedação, e a duração da cirurgia varia de 1 a 4 horas de acordo com a complexidade de cada caso.

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