Otoplastia: um pequeno procedimento que pode mudar a vida de qualquer pessoa para sempre
4 de abril de 2023Não existe um padrão de beleza definitivo. Ao longo dos tempos, pelos quatro cantos do mundo as tendências e preferências vem e vão, e assim sempre será. É um ciclo natural. No entanto, alguns modelos estéticos sustentam a longevidade. É o caso das orelhas, cuja maior virtude é a discrição. Quanto mais simétricas e proporcionais ao rosto, melhor – e é aí que entra a otoplastia.
Nesse sentido, as orelhas de abano vão na contramão dessa teoria, o que fatalmente acaba comprometendo a prática. Só quem já passou por transtornos, constrangimentos e foi alvo de brincadeiras infelizes por conta do formato em abano das orelhas, em qualquer época da vida, sabe o tamanho do incômodo psicológico e das severas consequências geradas a partir disso.
A otoplastia é um pequeno procedimento que pode mudar a vida e o destino de qualquer pessoa para sempre. A cirurgia pode ser executada a partir dos seis anos de idade. A correção precoce protege as crianças dos constrangimentos provenientes de piadas e brincadeiras tão comuns nos ambientes escolar e social. Por outro lado, muitas pessoas também buscam a otoplastia já na fase adulta. Nunca é a tarde! A aparência é cada vez mais valorizada no mercado de trabalho, bem como nas relações sociais como um todo.
A orelha de abano é uma característica física como outra qualquer, de caráter genético, familiar e perceptível já nas primeiras semanas de vida. Não há limite máximo de idade para a sua realização, desde que o paciente reúna condições físicas necessárias para a cirurgia.
Do ponto de vista médico, o procedimento é simples e seguro, como explica Mauro Speranzini, cirurgião plástico referência no Brasil em otoplastia.
“Via de regra a cirurgia é de curta duração, sem internação e com pós-operatório bastante tranquilo. É realizada com anestesia local, geralmente sem sedação e sem riscos de comprometer órgãos vitais”.
Já em relação à questão estética, o objetivo da cirurgia não é apenas ‘fechar as orelhas’, mas sim remodelá-las mantendo-se as proporções corretas de suas estruturas, de modo que fiquem naturais e sem qualquer sinal de que tenha havido intervenção cirúrgica para isso. Naturalidade é fundamental para um resultado bem-sucedido.