Muitas pessoas questionam se é válido fazer o microagulhamento capilar antes ou depois de um transplante.
Se o assunto envolve questões estéticas, toda e qualquer novidade, desde que comprovadamente eficaz, é sempre muito bem-vinda. Quem sofre com problemas capilares, por exemplo, faz parte do gigantesco grupo de pessoas ávidas pelo surgimento de tratamentos e procedimentos capazes de resolver ou amenizar o problema. Os casos vão dos mais simples aos mais dramáticos.
Em tempos modernos, a valorização da imagem torna-se uma exigência no mercado de trabalho e, claro, no convívio social. Nesse sentido, tempos atrás o microagulhamento surgiu como grande novidade para tratar problemas de pele e combater o envelhecimento. Hoje, exerce papel fundamental e faz muito sucesso também no combate à calvície. É o microagulhamento capilar. Mas quando fazer? Antes ou depois do transplante capilar?
O microagulhamento capilar é um importante aliado quando associado ao transplante de cabelo para potencializar os resultados, tanto no preparo da área para a cirurgia quanto no tratamento coadjuvante no pós-operatório.
Trata-se de uma técnica que utiliza um equipamento com microagulhas vibratórias para agir no couro cabeludo. Na mesma ação, estimula a circulação sanguínea e injeta substâncias, como por exemplo, vitaminas e medicamentos como finasterida e minoxidil para impulsionar o crescimento de novos fios e o engrossar os já existentes.
No microagulhamento capilar, primeiramente, é feita uma higienização e assepsia da pele. A seguir, é feita a anestesia e preparado o equipamento com a agulha e medicamentos adequados ao tratamento proposto. Durante o microagulhamento capilar, na medida em que a agulha perfura o couro cabeludo, são injetados os medicamentos previamente definidos pelo médico para a estimulação do crescimento de novos fios de cabelos e engrossamento dos existentes.
O procedimento de microagulhamento capilar dura cerca de 40 minutos e é realizado sob a aplicação de anestesia local. Geralmente apresenta um pós-operatório bem tranquilo. O número de sessões depende do grau de acometimento do couro cabeludo, mas, a princípio, são recomendadas três sessões com intervalos de 30 dias.
Por ser um procedimento invasivo, o microagulhamento capilar deve ser realizado preferencialmente por um médico dermatologista especializado em tricologia, a fim de garantir a correta avaliação de indicações e contraindicações.
Em razão da anestesia aplicada, o microagulhamento capilar costuma ser bem tolerado pela maioria dos pacientes, que não relatam grande incômodo durante as sessões, tampouco após o procedimento.