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Calvície – mulheres representam 40% daqueles que buscam tratamento

7 de abril de 2023

Para quem pensa que a calvície atinge apenas os homens, é importante a informação de que doenças emocionais como o estresse e a ansiedade, além da hereditariedade, estão entre as principais causas da calvície feminina.

O problema fisiológico atinge mulheres a partir de 15 anos e tornou-se uma das maiores queixas de pacientes em consultórios dermatológicos e clínicas especializadas – 40% dos pacientes são do sexo feminino – com um crescimento de 10% nos últimos 3 anos, de acordo com um levantamento da ISHRS (Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar).

Com o cenário social e sanitário imposto pela pandemia do Novo Coronavírus, especialistas preveem que este número possa triplicar. Com isso tratamentos mais eficientes são propostos para atender este público. O dermatologista / tricologista Osório Lara, da Clínica Speranzini, alerta sobre o aumento de pacientes do sexo feminino em busca de tratamentos para a queda de cabelos causada pelo estresse, ansiedade e até depressão durante a pandemia. “Este movimento já vinha numa crescente, entretanto, percebemos um aumento bem fora da curva do “antigo normal””, esclarece Lara.

Um estudo realizado pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e publicado pela revista The Lancet, mostra que os casos de depressão aumentaram 90%, e o número de pessoas que relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo mais que dobrou entre os meses de março e abril deste ano.

Além disso, o médico alerta que pacientes afetados pela Covid-19 podem apresentar queda de cabelo, no período subsequente à doença, porque ela pode provocar uma inflamação nos folículos pilosos (estruturas responsáveis pelo crescimento dos pelos).

Quando a queda de fios é normal?

Já Luísa Groba, dermatologista / tricologista da clínica Guardiões do Cabelo, também pertencente ao Grupo Speranzini – referência internacional em transplante de pelos (cabelo, barba e sobrancelhas) – explica que a queda dos fios é normal dentro do ciclo de vida do cabelo, mas quando em excesso, deve ser imediatamente investigada, já que pode significar o início do processo de caminhada rumo à temida calvície feminina, ou alopecia androgenética, como é conhecida cientificamente.

“É comum perder entre 100 e 120 fios de cabelo por dia. No entanto, quando a queda ocorre de forma abrupta e em maior quantidade, com cerca de 200 a 300 perdidos diariamente, passa a ser preocupante. É hora de investigar as causas com muito critério”, orienta a médica.

Os principais motivos da queda de cabelos em mulheres estão relacionados ao estresse e a ansiedade que, em tempos atuais, obviamente, se agravaram em decorrência dos fatores sociais da pandemia, além, é claro, da hereditariedade. De acordo com a tricologista, geralmente a calvície hereditária se manifesta de forma progressiva, podendo ter início logo após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos. Já as questões emocionais são pontuais, desencadeadas por situações específicas.

Quais outras origens da calvície?

A alopecia também pode ter origem nas alterações hormonais, inflamações no couro cabeludo, uso inadequado de tinturas ou alisamentos químicos e, ainda, secador ou chapinha, bem como o uso contínuo de medicamentos ou a interrupção destes, a exemplo de anticoncepcionais e dietas com baixa proteína.

“Independentemente da causa, é muito importante que as pacientes busquem o quanto antes por tratamento”, orienta a médica.
A dermatologista ressalta que mesmo nos casos de hereditariedade, há métodos de cura eficazes, capazes de combater a calvície, desde que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.

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