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Controlar a calvície? Conheça 5 maneiras

7 de abril de 2023

Tratamentos cada vez mais eficazes se apresentam como boas soluções clínicas para controlar a calvície

Por gerações a queda de cabelo continua sendo reclamação recorrente nas clínicas especializadas mundo afora. A demanda só aumenta. Assim, a cada dia, observamos novos tratamentos e avanços tecnológicos para controlar a calvície.

É interessante ressaltar que a perda de cabelo está relacionada tanto a fatores biológicos, como a tendência genética e condições hormonais, quanto a fatores externos, como exposição ambiental a poluentes e estresse oxidativo por produtos químicos utilizados no cabelo.

A calvície abala a autoestima de muitas pessoas. Vale lembrar que o problema não se restringe ao sexo masculino, muitas mulheres também sofrem com a calvície.

Isso faz com que os profissionais que atuam na área, isto é, dermatologistas, especialmente aqueles especializados em tricologia, busquem procedimentos cada vez mais eficazes para combater o problema. A seguir, destacamos cinco tratamentos clínicos que, aplicados de forma independente ou associada, são importantes aliados para controlar a calvície ou na retomada do crescimento dos cabelos.

MMP

O MMP (Microinfusão de Medicamentos na Pele) segue em alta entre as soluções mais procuradas para controlar a calvície. Este procedimento é indicado para alopecia androgenética masculina e feminina, alopecia senil e eflúvio telógeno crônico. O ideal é começar o tratamento ao primeiro sinal de enfraquecimento e/ou queda dos cabelos.

Utiliza-se uma máquina similar àquela de fazer tatuagem para introduzir medicamentos na pele e realizar o tratamento contra a calvície evitando a ingestão de drogas por via sistêmica e, consequentemente, evitando efeitos colaterais dessas drogas.

Para cada tipo de problema é usada uma medicação específica. É possível combinar medicações ou ativos na mesma aplicação. As medicações utilizadas devem ser estéreis e como exemplo citamos: finasterida, dutasterida, minoxidil, vitaminas, fatores de crescimento, bimatoprosta, entre outros.

PRP

O PRP (Plasma Rico em Plaquetas) consiste na centrifugação de uma pequena quantidade de sangue do indivíduo. Depois do procedimento, é possível obter uma maior concentração de plaquetas. As plaquetas representam o componente mais importante quando o objetivo é promover a cicatrização, apresentando propriedades anti-inflamatórias e regenerativas.

O plasma coletado é então injetado nos folículos pilosos, em um processo que é repetido mensalmente durante quatro meses. Em casos acompanhados por médicos norte-americanos, os pacientes deixaram de perder cabelos e os folículos aumentaram em espessura. Além disso, observaram o reaparecimento de fios que estavam em estado de latência.

Vale lembrar que a Anvisa ainda está em fase de aprovação do procedimento.

Capacete de LED

É um “upgrade” do boné de LED, de uso doméstico. O capacete de LED de uso profissional é mais potente e visa o tratamento da alopecia e do enfraquecimento dos fios. Por meio da emissão de uma luz vermelha, o aparelho fornece energia que colabora diretamente para a melhoria da irrigação sanguínea do couro cabeludo, com consequente melhora da nutrição e saúde dos folículos.

Podem ser aplicadas substâncias após a irradiação, que se espalham, estimulando os folículos a manterem o cabelo mais tempo em fase de crescimento, melhorando a espessura, qualidade, força e brilho dos cabelos. Além disso, as luzes de LED têm ação de acelerar e melhorar a cicatrização, controlar a inflamação e o avermelhamento, no pós operatório.

É recomendado submeter-se à sessões de LED três vezes na semana. Cada sessão tem duração de 15 minutos. O procedimento é confortável e não há aquecimento da pele. O capacete abrange quase toda área do couro cabeludo e, dessa forma, abrange o maior número de células tronco dos folículos.

Devemos também lembrar que as luzes LED são eficazes e seguras e funcionam como tratamentos coadjuvantes e não como tratamento principal. O capacete é indicado para mulheres na menopausa, mulheres com cabelos longos, portadores de alopecia androgenética, eflúvio telógeno crônico, alopecia senil, entre outros.

Tratamento via oral

Alguns dos remédios que podem ser prescritos pelo médico para o tratamento da calvície são:

Finasterida – A finasterida, em comprimido, está indicada para o tratamento de homens com alopecia androgênica, para aumentar o crescimento do cabelo e, pricinpalmente, prevenir a evolução da calvície.

Uma série de estudos tem analisado os efeitos colaterais causados pela finasterida. Estes estudos revelaram que os efeitos adversos sexuais ocorrem em cerca de 2% dos casos, sendo a disfunção erétil a reação adversa mais frequente, acompanhada de disfunção ejaculatória e perda da libido.

Foi observado que estes efeitos ocorreram no início do tratamento e regrediram com a suspensão imediata ou após longo tempo de uso contínuo da droga. O medicamento não deve ser usado por pessoas com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, mulheres ou crianças, grávidas e lactantes.

Espironolactona – É um medicamento geralmente indicado para o tratamento da hipertensão e distúrbios edematosos, no entanto, por ter um efeito antiandrogênico, o médico pode prescrever este medicamento para o tratamento da alopecia em mulheres.

A espironolactona age retardando a progressão da calvície feminina e promove o crescimento dos fios, podendo ser usada sozinha ou associada ao minoxidil, para potencializar o crescimento do fio.

O medicamento é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade aos componentes, com insuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal, anúria, doença de Addison e hipercalemia. Além disso, também não deve ser usada durante a gravidez ou lactação.

Shampoos

Na prática, os shampoos antiqueda são excelentes coadjuvantes no tratamento da queda de cabelo. Têm a função de limpeza, embelazamento dos fios, tratamentos de couro cabeludo e de danos as hastes capilares.

Normalmente pacientes com calvície difusa possuem o couro cabeludo mais oleoso, que pode ser pela doença causadora do quadro, como síndrome dos ovários policísticos, alopécia androgenética, ou por medicações que são indicadas no tratamento.

A oleosidade deixa os fios com aspecto opaco, sem volume, e pode favorecer a queda de cabelo. Para isso, devemos estimular a lavagem com maior frequência do couro cabeludo. Assim, devemos destacar que a lavagem dos fios não interfere na queda. Os fios que caem no banho já estavam soltos do couro cabeludo.

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