A evolução constante de técnicas de transplante capilar traz esperança a um grupo específico de pessoas que sofre com a calvície. Hoje, sob a ótica das possibilidades, não possuir área doadora de cabelos suficiente para um procedimento bem-sucedido, não é o fim do túnel. Há esperança! A alternativa é transplantar pelos de outras partes do corpo para a careca. Mas o que vai nascer, cabelo ou pelo? E o resultado estético?
O transplante de pelos para a região da cabeça, bem como de o cabelo para regiões como barba e peito, por exemplo, passou a ser viável a partir do desenvolvimento da técnica FUE, no início dos anos 2000. A FUE consiste em retirar pelos da área doadora e aplicar, um por um, na região receptora. Método perfeito para esse tipo de intervenção cirúrgica.
A questão é que pelos transplantados para a cabeça crescem mantendo a característica de origem, ou seja, com particularidades distintas. Aí, então, cabe ao médico buscar o equilíbrio entre cabelo e pelos de acordo com o que as áreas doadoras oferecem.
Numa ordem qualitativa, a barba é a fonte preferida, pois os pelos normalmente têm um diâmetro melhor do que os do peito e crescem de forma mais consistente. Além disso, são tipicamente mais firmes e funcionam bem para adicionar densidade ao couro cabeludo.
Por outro lado, geralmente os pelos do peito são mais finos e entregam um resultado estético melhor quando misturados aos pelos da barba e do próprio cabelo para uniformizar o resultado o implante capilar.
Quando os fios transplantados tem características muito distintas dos fios de cabelos originais, entra em campo um reforço estratégico: o cabelereiro. Tratamentos como relaxamento, alisamento e, ainda, ajustes na tonalidade são capazes de potencializar o efeito estético de naturalidade do implante de pelos de outras partes do corpo necessários para corrigir a calvície dos que querem deixar a careca no passado.