Para muitas pessoas a calvície é sinônimo de sofrimento, capaz de impactar negativamente a vida de várias formas. Um verdadeiro choque na autoestima que machuca o ego e derruba a confiança. Porém, hoje, manter-se careca é uma opção, pois para quem não convive numa boa com a calvície, independentemente do grau ou da extensão, transplante capilar ou prótese capilar são soluções. Perspectiva e alinhamento de expectativa são os quesitos que as diferencia.
O transplante capilar, sem dúvida, apresenta vantagens incontestáveis se partirmos do princípio de que os cabelos transplantados da área doadora para a área receptora são os do próprio indivíduo, ou seja, aspecto visual 100% natural, o que não ocorre com a prótese capilar, já que os fios utilizados são de fontes externas.
Técnicas avançadas como a FUE com DNI, por exemplo, aliadas a habilidade do cirurgião, oferecem resultados extremamente satisfatórios. A redistribuição dos fios – movimento básico do transplante -, tem como fonte o próprio cabelo do indivíduo, e ainda pode contar com o importante reforço de pelos de outras partes do corpo, como a barba e o tórax.
Uma vez transplantados, os fios redistribuídos voltam a crescer na área calva e não caem mais. A partir daí, a atenção deve ser concentrada numa eventual evolução natural da queda dos fios das outras áreas da cabeça, que pode provocar desequilíbrio no volume e no visual. Neste caso, tratamentos clínicos bem conduzidos são capazes de equalizar e controlar a situação.
Mas mesmo com todos estes pontos a favor, o transplante capilar tem limite. A cobertura total da área calva depende diretamente da capacidade da área doadora. É uma questão matemática! Se os fios não forem suficientes, o resultado será parcial. Este é um caso clássico das calvícies mais agressivas. Neste cenário, cabe ao médico conversar com o paciente e alinhar a expectativa dentro do que realmente será possível no resultado final.
Preferência pela Prótese Capilar
Por outro lado, há quem prefira a prótese capilar. As peças mais avançadas são confeccionadas com cabelos humanos desidratados e afixadas numa espécie de tela colada no couro cabeludo. Alguns argumentos de quem opta por esta solução: não há necessidade de cirurgia; independente da naturalidade a peça esconde completamente a calvície e isso é o que importa.
No entanto, vale ressaltar que o uso da prótese capilar requer manutenção periódica ininterrupta. Em média, ela deve retirada a cada 15 dias para um processo de higienização e reparos. O tempo de duração varia bastante, podendo chegar até um ano. Isso depende da qualidade e resistência do material e do respeito à rotina de cuidados por parte do usuário.
