Cerca de 5% da população tem orelha de abano e quer se livrar delas logo para melhorar a autoestima. Além de sofrer com incômodo e, muitas vezes, até bullying, elas ainda temem que os resultados da correção de orelha de abano não sejam satisfatórios e o problema retorne.
Crianças e adultos podem contar com a maneira ideal para corrigir esta característica física, que é por meio da cirurgia plástica de correção de orelha de abano (otoplastia), procedimento que deve ser realizado por profissionais devidamente especializados.
Ainda assim, algumas pessoas se sentem inseguras ao passar pelo procedimento cirúrgico, pois temem que as orelhas de abano voltem a aparecer com o passar do tempo. Esta complicação é chamada de “recidiva”.
Graças a duas técnicas desenvolvidas pelo cirurgião brasileiro Mauro Speranzini, o risco de retorno da orelha de abano para a sua posição de nascença caiu para 0%, eliminando os casos em que é necessário refazer a cirurgia.
Procedimentos para a correção
O primeiro procedimento é denominado de enxerto de cartilagem em sanduíche. Nele, se aproveita o pedaço da cartilagem da orelha que seria descartado para envolver os pontos. “Assim, eles ficam impedidos de perfurar a pele, o que costuma causar dor, inflamação e pode até colocar o resultado da cirurgia em risco, já que seria necessário eliminar o ponto para resolver o problema”, explica o Dr. Mauro Speranzini.
Já o segundo, é chamado de enfraquecimento da antélice com microcânula e consiste em raspar a cartilagem dura no centro da orelha, com agulha ou bisturi, para enfraquecê-la e evitar que a orelha de abano volte.
Juntos, estes dois procedimentos cirúrgicos garantem os bons resultados da correção de orelha de abano sem risco de retorno à posição original em 100% dos pacientes operados.