Se a resposta é sim, a explicação é que, infelizmente, essa pessoa não realizou o procedimento através do método chamado “oto definitiva”
Não é de se estranhar se você já ouviu falar ou conhece alguém que corrigiu o abano na orelha e ele voltou. Aparentemente parece algo pouco comum, mas não é. Até pouco tempo, insucessos cirúrgicos como esse se repetiam com certa frequência. Aliás, estatísticas com foco em otoplastia demonstravam que a recidiva, como é chamado o retorno da orelha de abano à posição original, ocorria em cerca de 15% dos procedimentos.
A boa notícia é que hoje só se expõe a essa tipo de frustração quem quer. A dica para não fazer parte da triste estatística de pessoas que tiveram seus sonhos frustrados é bastante simples. Basta pesquisar e identificar, de maneira criteriosa, cirurgiões plásticos especializados em otoplastia que utilizam técnicas capazes de reduzir a zero a chance do retorno do abano na orelha.
A solução que alçou os resultados desse procedimento a um novo patamar no Brasil e no mundo atende pelo nome de oto definitiva, associação de duas técnicas revolucionárias desenvolvidas pelo Dr. Mauro Speranzini, cuja eficácia decretou o fim do retorno da orelha de abano à posição original.
A primeira técnica é denominada enxerto de cartilagem em sanduíche. Nela, se aproveita o pedaço da cartilagem da orelha que seria descartado para envolver os pontos.
“Assim, eles ficam impedidos de perfurar a pele, o que costuma causar dor, inflamação e até colocar o resultado da cirurgia em risco, já que seria necessário eliminar o ponto para resolver o problema”Explica Dr. Mauro.
Já a segunda é chamada de enfraquecimento da antélice com microlâmina. O movimento consiste em raspar a cartilagem dura no centro da orelha, com uma pequena lâmina, para enfraquecê-la e evitar que a orelha de abano retorne após a cirurgia.
A associação desses dois procedimentos cirúrgicos garantem o resultado sem riscos, ou seja, a aplicação da oto definitiva na correção do abano impede o retorno da orelha à posição original em 100% dos pacientes operados.
A iniciativa da associação das duas técnicas rendeu um capítulo no livro Cirurgia Plástica na Infância e na Adolescência, escrito pelos colegas cirurgiões Dr. Mario Santoro Junior e Dr. Juarez M. Avelar. Hoje, o temor do retorno das orelhas de abano após a cirurgia não faz parte da realidade dos pacientes da Clínica Speranzini.