A maioria das pessoas que sofre com as orelhas de abano deixa para corrigi-las na fase adulta. O problema que começa a ser notado na infância causa diversos males ao indivíduo, principalmente por conta do bullying sofrido na escola e não raro, na própria família. Com isso, o desenvolvimento da personalidade é prejudicado e os reflexos na vida adulta podem ser bastante impactantes, pois não se restringem à estética.
O desenvolvimento atípico da personalidade que ocorre ao longo da infância e adolescência faz com que a pessoa com orelhas de abano tenha dificuldade de aceitação da própria imagem. Problemas como esse podem facilmente serem resolvidos por meio da otoplastia– cirurgia que corrige as orelhas de abano, e permite ao indivíduo o resgate da autoconfiança e da autoestima.
Ao longo da vida, a pessoa que sofre bullying por causa das orelhas de abano, pode somatizar situações e agravá-las com o passar do tempo, com quadros de sentimento de inferioridade, timidez excessiva, depressão, isolamento e insatisfação. Dificuldades na abordagem afetiva e a sensação de inabilidade para alcançar conquistas profissionais, tais como, insegurança em entrevistas de emprego e desistir de concorrer a promoções no trabalho, também podem ser reflexos das orelhas de abano.
As implicações do trauma podem afetar a construção dos valores do indivíduo e este pode até se tornar um futuro agressor na vida adulta, como uma forma de tentar, inconscientemente, revidar o mal que foi feito a ele durante a infância e adolescência.
Quando qualquer indício de situações como as citadas acima se apresentam, o ideal é que a otoplastia seja realizada o mais rápido possível. É sabido que a correção das orelhas de abano auxilia, e muito, o paciente a abandonar conceitos passados e assumir um perfil mais autoconfiante e, como consequência, encontrar a realização pessoal e profissional. Além de, com o auxílio de profissionais capacitados, recuperar o equilíbrio mental e emocional.
O perfil inovador do cirurgião plástico Mauro Speranzini – referência internacional em otoplastia-, mudou o cenário dessa especialidade. A associação da técnica do enxerto em sanduíche, onde a cartilagem retirada da concha é usada para acolchoar os pontos de nylon, evitando a sua extrusão, com a técnica de enfraquecimento da antélice com a microlâmina, usada para enfraquecer a cartilagem e reduzir a chance da recidiva (volta da orelha de abano a posição original), ambas idealizadas por ele, resultou na incrível marca de recidiva zero nos últimos 130 procedimentos realizados na clínica.
A otoplastia é um procedimento cirúrgico de baixo risco para o paciente que volta para casa no mesmo dia. Realizada com anestesia local, tem pós-operatório seguro e tranquilo. Importante ressaltar que a otoplastia mal realizada é de difícil ou impossível correção, portanto, a escolha do médico é fundamental para que se alcance os resultados estético e psicológico esperados.