O pré-operatório na otoplastia em crianças e adolescentes

A otoplastia, nome dado ao procedimento de correção das orelhas de abano, é uma importante aliada no resgate da autoestima e na confiança de crianças e adolescentes, sobretudo nas questões relacionadas ao bullying e, também, na correção de outros traumas de infância relacionados. Aqui, falamos um pouco sobre o pré-operatório na otoplastia.

Seguir as orientações pré-operatórias na otoplastia em crianças e adolescentes é tão importante quanto nos adultos. Em geral, as recomendações são as mesmas, tendo, entretanto, uma pequena variação nos exames pré-operatórios solicitados pelo médico.

Os procedimentos são simples. O pré-operatório na otoplastia em crianças e adolescentes é composto por duas etapas.

Etapa 1
Na véspera da cirurgia para a correção da orelha de abano, crianças e adolescentes devem evitar refeições pesadas e alimentos não habituais;
Podem cumprir com sua rotina normal, evitando, porém, ficar excessivamente cansados;
Uma boa limpeza nas orelhas e no ouvido (principalmente o canal auditivo) com um cotonete umedecido com água e sabonete é recomendada;
O jejum é de 8 horas. Crianças e adolescentes podem se sentir mais incomodados com o jejum em razão da fase de crescimento. Para driblar a fome, recomenda-se o agendamento da cirurgia no período da manhã;


Outro ponto a se observar é proporcionar uma boa noite de sono, especialmente para os pequenos. A privação do sono pode gerar maior irritabilidade no dia do procedimento e diminuir a colaboração da criança.

Etapa 2
Já no dia do procedimento para a correção da orelha de abano em crianças e adolescentes, recomenda-se:
Tomar banho;
Não usar cremes ou perfumes;
Não fazer exercícios físicos antes da cirurgia.

Os pais devem se mostrar confiantes e calmos, transmitindo à criança ou adolescente a segurança necessária para se submeter à otoplastia com tranquilidade.

Vale ressaltar que a otoplastia pode ser feita a partir de seis anos de idade, quando a orelha já atingiu o tamanho próximo ao do adulto. O assunto deve ser cuidadosamente abordado, mostrando os benefícios da correção. Crianças e adolescentes motivados sentem-se mais seguros, são mais colaborativos e facilitam o tratamento.