Via de regra, termos médicos e científicos definitivamente não são de fácil compreensão. Muitas vezes, inclusive, mais complicam do que ajudam a maioria das pessoas. A dificuldade no entendimento causa insegurança e, inevitavelmente, gera confusão.
Mas como o que importa, de fato, é a cura ou a correção dos problemas, e isso, médicos e cientistas fazem muito bem, vamos deixar o debate sobre os “nomes estranhos” para outra ocasião. O foco deste artigo é clarear de forma simples e direta um exemplo comum que causa este tipo de polêmica, e que envolve as orelhas.
De início, vamos decretar que: macrotia e orelhas de abano não são sinônimos. Enquanto a primeira significa orelha grande, a segunda significa orelhas com distanciamento exagerado do crânio, que podem ou ter alterações em outras estruturas da orelha. Orelhas grandes podem ser de abano ou não. Da mesma forma, orelhas de abano (abertas) podem ser grandes ou pequenas.
Sob o ponto de vista estético, como explica Dr. Mauro Speranzini, cirurgião plástico desenvolvedor da técnica Oto definitiva considerado um dos maiores especialistas do mundo em correção de orelha de abano – o ajuste da distância da orelha em relação ao crânio, bem como as outras estruturas, diminuem bastante o efeito visual e, praticamente, faz desaparecer a impressão de orelhas grandes, pois a percepção passa a ser de que o incômodo não estava relacionado ao tamanho, mas sim à posição e à forma.
Dr. Mauro ressalta, ainda, que na consulta médica, o cirurgião avalia se o incômodo com a orelha realmente se deve ao tamanho ou corrigindo outras estruturas das orelhas o paciente ficará satisfeito. A partir daí, define-se o procedimento adequado para cada caso, com bastante segurança, para entregar o melhor resultado possível, seja para reduzir a orelha ou corrigir o abano, entregando o efeito de harmonização das orelhas.
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Achei interssante o esclarecimento, e gostaria de saber se existe a possibilidade de alguém ter os dois problemas, orelhas de abano e otelhas grandes? Obrigado.