Vamos começar este artigo com uma constatação: o implante capilar bem-sucedido dura para sempre. Este é o caso dos procedimentos realizados por meio da técnica FUE Evolution com DNI nas clínicas Speranzini e Guardiões do Cabelo, que compõem o Grupo Speranzini – referência internacional em transplante de pelos (cabelo, barba e sobrancelha) e tratamentos clínicos capilares.
O segredo é achar o equilíbrio perfeito entre todas as circunstâncias que envolvem o procedimento e garantir a aparência mais natural possível com o passar dos anos. De cara, vale lembrar que excelência médica, equipamentos de última geração e infraestrutura diferenciada são requisitos básicos a serem considerados. Outra condição indiscutível é o dever e o compromisso ético do médico em compartilhar com o paciente os dois cenários: presente e futuro, e promover o alinhamento de expectativa em relação ao que é possível obter em cada caso.
Isso posto, vamos destacar abaixo os principais fatores que você deve levar em consideração antes de realizar o implante capilar: planejamento, objetivos realistas, grandes calvícies, características do cabelo.
O planejamento correto e a análise prévia das características de cada paciente buscam a melhor solução para cada caso, contemplando o cuidado com a progressão e projetando o cenário da calvície da pessoa 10, 15 ou 20 anos depois. Poupar os fios da área doadora (nuca e têmporas), por exemplo, certamente é uma sábia decisão. Esgotar a fonte numa tacada só é arriscado demais. “No médio e longo prazo, a ação no passado de resolver a calvície a qualquer custo vai cobrar um valor impagável. Aí, quem ganha é a calvície”, salienta Mauro Speranzini, direto-clínico do Grupo Speranzini.
A área doadora é finita. Quanto maior a calvície, menor a área doadora e vice-versa. Quem mais precisa de cabelo é justamente quem menos tem para transferir. Assim, cada fio transplantado deverá ser utilizado para obtermos o melhor resultado estético possível. É imperdoável desperdiçá-lo colocando-o em locais inadequados, seja concentrando-os demais e descobrindo outras regiões, seja espaçando-os demais e obtendo resultados muito rarefeitos.
Frequentemente é conveniente recuar a linha anterior e manter parcialmente as entradas para reduzir a área a ser transplantada e trazer maior naturalidade ao implante capilar. “Idealmente busca-se um equilíbrio entre a densidade e a área de cobertura, dando-se preferência por ter maior densidade em regiões–chave para aumentar o preenchimento com um mesmo número de fios”, explica Dr Mauro Speranzini.
Nas grandes calvícies há um desequilíbrio desfavorável entre a área doadora e a área receptora. A tentativa de cobertura de toda área calva resulta em grande rarefação, elevando consideravelmente o risco de maus resultados. “Nestes casos, é preferível priorizar a linha anterior e a região frontal, que devolvem a moldura do rosto e fazem aquela diferença entre ser calvo e não ser calvo”, destaca o Dr. Solon Eduardo, cirurgião da clínica Speranzini.
Homens que estão ou ficarão muito calvos devem adaptar suas expectativas e aceitar que não será possível a cobertura total da área calva. Mesmo em calvícies extensas em geral há área doadora suficiente para o transplante na região frontal. Isto faz uma grande diferença na aparência e na autoconfiança de uma pessoa.
As características do cabelo determinam resultados bastante diferentes. Deve-se levar em conta essas diferenças individuais para definir o plano operatório em busca do melhor resultado possível. Como regra geral, cabelo fino permite resultados extremamente naturais, mas oferece menor cobertura do que o fio grosso. Uma pessoa com cabelo muito fino pode tanto aceitar uma aparência mais rala ou pode colocar maior densidade numa região menor.
A natureza oferece compensação ao dar às pessoas de cabelo fino mais fios por unidade folicular.
O cabelo grosso é o que dá maior preenchimento, mas atenção especial deve ser dada na criação de uma linha anterior. O cabelo ondulado ou crespo cobre melhor a calvície do que o cabelo liso, especialmente se deixar o cabelo mais longo. Quanto menor for o contraste entre a cor do cabelo e a cor da pele, melhor é o resultado. Com um mesmo número de fios pode-se ter a ilusão de maior preenchimento se o cabelo for, por exemplo, escuro e a pele do couro cabelo também. A associação de cabelo claro e pele igualmente clara também dá ilusão de uma densidade superior à existente.
Um artifício para potencializar o resultado em qualquer transplante de cabelo é manter o cabelo mais curto nas laterais e mais longo no alto da cabeça. O penteado para o lado é o que dá maior impressão de preenchimento, enquanto que o penteado para trás ajuda a cobrir uma coroa calva ou com pouco cabelo.