Hoje, sem dúvida, a barba tornou-se uma das principais marcas registradas no universo masculino. Pouco importa o formato, a cor ou a densidade. Usar barba confere um estilo estético, muda a aparência, harmoniza a feição do rosto a medida em que suaviza a impressão do nariz e da boca e, de quebra, tem o poder de disfarçar outras imperfeições, como por exemplo, cicatrizes, espinhas, manchas e por aí vai…
Todo homem que já faz parte ou pretende entrar para o time dos barbudos tem ou vai ter pelo menos três dúvidas básicas: Sou um bom candidato para o transplante de barba? Há correção para barbas falhas? Tenho barba rala, e agora?
Mas em primeiro lugar, tire da sua lista a busca por soluções milagrosas, aquelas que prometem resultados fantásticos por meio de técnicas inócuas ou ainda através da utilização de supostos remédios e mandingas caseiras…
Não! Não vai funcionar e você estará flertando com o perigo! Só há uma forma de adquirir ou preencher uma barba para ela ser aquela barba de respeito: transplante de barba. Vale lembrar que em muitos casos a integração de ambos pode trazer resultados ainda mais significativos..
Desde que você tenha condições de saúde em ordem e áreas doadoras compatíveis, sim, você é um bom candidato. Para isso, os fios são retirados da região do pescoço e das maçãs do rosto, principalmente, e transplantados para as regiões chamadas receptoras.
O transplante de barba é considerado um procedimento de baixo risco para o paciente, claro, quando executado por um cirurgião comprovadamente especialista em transplante de pelos. Via de regra, a eficácia da técnica aliada à perícia do cirurgião fazem com que os resultados sejam percebidos nos primeiros dias após a cirurgia.
O resultado final ocorre entre o 5º e 6º mês, já que os pelos transplantados caem nas semanas seguintes ao procedimento e voltam a crescer depois de três ou quatro meses. A cirurgia é realizada com anestesia local e leve sedação. O paciente tem alta no mesmo dia.
A barba falhada pode ser originária de alguma doença dermatológica ou simplesmente de caráter genético. Para os casos patológicos, há diversos tratamentos e medicamentos devidamente comprovados cientificamente que podem auxiliar a correção. Já se a origem for genética, a saída mais eficaz é o transplante de barba.
Nos casos de barbas ralas, em que os fios não são suficientes para preencher toda a área, é possível transplantar fios do próprio couro cabeludo do paciente, desde que não haja sinais ou tendência de calvície.
“Neste caso, as raízes de cabelo dão origem a fios que crescem naturalmente e devem ser aparados em intervalos regulares”, explica Dr. Mauro Speranzini, cirurgião plástico referência internacional em transplante de pelos. “Os fios são retirados um a um da área doadora e colocados em pequenos furos feitos na área onde há falhas ou nenhuma barba”, completa o médico.
Em ambos os casos o nível de satisfação aumenta consideravelmente quando a cirurgia é realizada por meio da associação das técnicas FUE com DNI para transplante de barba.