Em alta entre os tratamentos, eficiência do MMP exige diagnóstico preciso, uso correto de substâncias e determinação do paciente
O MMP (Microinfusão de Medicamentos na Pele) segue em alta entre as soluções mais procuradas para tratamento capilar. Mas nunca é demais ressaltar que, seja qual for a origem do problema, a indicação e a eficácia do MMP dependem do entendimento de várias circunstâncias.
O MMP é indicado para alopecia androgenética masculina e feminina, alopecia senil, pós-eflúvio telógeno e, claro, para nutrição e fortalecimento dos fios. Não existe idade mínima. O ideal é começar o tratamento ao primeiro sinal de enfraquecimento e/ou queda dos cabelos.
A dinâmica tem tripla função. No tratamento de MMP utiliza-se um equipamento com microagulhas vibratórias para agir no couro cabeludo. Na mesma ação, o médico estimula a circulação sanguínea e injeta substâncias para impulsionar o crescimento de novos fios e, também, engrossar os já existentes.
Nesse sentido, análise criteriosa e diagnóstico preciso por parte do dermatologista/tricologista determinam o uso correto (isolado ou em conjunto) de medicamentos, vitaminas, fatores de crescimento e bloqueadores enzimáticos. Fora isso, as condições clínicas e o histórico genético do paciente também pesam na correta indicação para o MMP.
Quando recomendado de forma isolada e bem-sucedido, o resultado do MMP pode ser observado a partir da terceira aplicação. O número de sessões, que duram cerca de meia hora, varia de acordo com o problema a ser tratado. O intervalo entre cada sessão deve ser de pelo menos 30. O protocolo médico sugere, no mínimo, 4 sessões para mulheres e 3 para homens, com possível protocolo de manutenção de sessões mais esparsas para manter os resultados obtidos.
O tratamento via MMP é pouco restritivo. É preciso cuidados especiais nos casos de inflamação ou infecção local no couro cabeludo; mulheres gestantes e lactantes; alergia a componentes das fórmulas utilizadas.
Como tratamento associado ao transplante capilar, todos os pacientes tem indicação de fazer o MMP antes e continuar após o procedimento cirúrgico. Pacientes com rarefação e perda capilar ou pessoas com área doadora com baixa densidade são bons candidatos.
No pré, o MMP recupera o máximo de fios possíveis e otimiza a quantidade e distribuição. No pós, potencializa o crescimento e ajuda na manutenção. O MMP é variável; para alguns é excepcional enquanto que para outros a resposta é tímida.
No entanto, em linhas gerais, o que se observa é que o MMP, que não é definitivo, costuma contribuir de forma bastante positiva para combater o avanço da calvície, desde que não haja interrupção na manutenção.