Sob o ponto de vista técnico, a cirurgia plástica para redução das orelhas é uma solução estética para as pessoas que sofrem por causa do tamanho das orelhas e da aparência. O crescimento acima da média pode ter origem genética ou ser provocado por deformidades por conta do uso de acessórios como brincos e alargadores, por exemplo. Ter orelhas grandes também é um fenômeno comum entre os idosos e, normalmente, vem acompanhado do aumento dos lóbulos.
Em média, a orelha possui cerca de 5,5 cm de comprimento; acima disso, há quem se incomode com o tamanho das orelhas. Nesses casos, a orelha se expande como um todo e se torna grande desde a infância e não somente na fase senil, como nos casos de aumento do lóbulo.
Mas, é importante ressaltar que a cirurgia plástica para redução das orelhas, se possível, deve ser evitada. A orelha é composta por um arcabouço cartilaginoso recoberto por uma fina camada de pele. A cicatrização da cartilagem da orelha pode levar ao aparecimento de irregularidades nos locais onde foi ressecada, formando degraus, e isso pode se tornar aparente, já que a pele é muito fina.
Nesse sentido, antes de se optar pela cirurgia plástica de redução das orelhas, com as inevitáveis cicatrizes na cartilagem e as possíveis complicações citadas acima, deve-se procurar um especialista e avaliar se, além do tamanho grande, há o abano. Neste caso, a otoplastia é uma ótima opção. Ao posicionar as orelhas de maneira mais fechadas e simétricas, elas se tornam menos aparentes, evitando a necessidade de se optar pela cirurgia de redução das orelhas que encerra riscos maiores de resultados indesejáveis.
Outro bom recurso para colaborar com redução do tamanho das orelhas é a correção do tamanho do lóbulo, que pode ou não ser associada à otoplastia. A correção do lóbulo também é recomendada quando ocorre o rasgo de uma ou ambas as orelhas em razão do uso de brincos pesados ou alargadores grandes.