Em tempos de exposição total por conta da era tecnológica, cuidar da aparência e buscar alternativas para melhorar o visual tornaram-se fenômenos quase que obrigatórios para a maioria esmagadora das pessoas. Nessa esteira, técnicas para implantar cabelo estão entre os top 3 na lista de prioridades.
Destacamos, a seguir, os principais métodos para implantar cabelo, em ordem crescente de benefícios e eficácia de resultados. São procedimentos similares, mas com características distintas que fazem bastante diferença: FUT (Follicular Unit Transplantation), FUE (Follicular Unit Extraction) convencional e FUE com DNI (Dull Needle Implanter).
Na técnica FUT para implantar cabelo, um fuso de pele é retirado com bisturi do couro cabeludo, mais precisamente da região da nuca As unidades foliculares formadas por fios de cabelo em seu tamanho original são separadas e transplantadas para a área receptora. No entanto, a grande desvantagem da FUT para implantar cabelo é a cicatriz linear na região da nuca, que impede o paciente de utilizar cortes de cabelo muito curtos, sob pena de deixar a cicatriz à mostra, o que não é desejado pela maioria. Neste caso, a micropigmentação capilar pode ser uma boa alternativa para disfarçar a cicatriz.
Vale destacar que para as pessoas que já se submeteram a dois ou mais procedimentos com a FUT para implantar cabelo, o procedimento pode ser inviável, em razão da inelasticidade do couro cabeludo da região da área doadora. Outra desvantagem da FUT para pacientes com área doadora insuficiente para a cobertura satisfatória da área calva, é que não há a possibilidade de se utilizar pelos de outras regiões do corpo como barba ou tórax.
Na técnica FUE para implantar cabelo, a ausência de cicatriz linear e um pós-operatório geralmente indolor chamam a atenção. Através dessa técnica são retiradas unidades foliculares inteiras (1 a 4 fios) ou uma parte (1 a 2 fios).
Além disso, a técnica FUE para implantar cabelo permite a retirada de fios da barba e do tórax, ampliando a fonte doadora, fator que pode fazer muita diferença para os mais carecas. Como os fios são retirados por meio de uma ferramenta cirúrgica denominada punch, a cicatriz produzida é puntiforme, já que o diâmetro desse instrumento é de apenas 0,8mm a, no máximo, 1mm. As microcicatrizes ficam praticamente invisíveis a olho nu, o que permite a pessoa usar o corte de cabelo que preferir.
A mais moderna técnica para implantar cabelo é a FUE com DNI, descrita pelo cirurgião plástico Dr. Mauro Speranzini. A grande evolução está na utilização do implantador sem corte, que dispensa a tradicional pinça na colocação das unidades foliculares.
A diferença entre o sucesso e o fracasso da fixação e crescimento do cabelo transplantado no couro cabeludo está em, durante a cirurgia, retirar as unidades com baixo índice de transecção, manipulá-las o mínimo possível, enxertá-las rapidamente, evitar a lesão dos fios pré-existentes e interferir o mínimo possível na circulação sanguínea local.
– Cicatrizes menores;
– Menos trauma;
– Melhor irrigação sanguínea;
– Maior densidade (quando necessário);
– Recuperação mais rápida;
– Nascem mais fios.