As mulheres que sofrem com quedas de cabelo em excesso com certeza já se depararam com o termo alopecia androgenética. Parece um palavrão, mas denomina uma condição mais comum do que se imagina: popularmente, a alopecia é conhecida como calvície e afeta tanto homens quanto mulheres – apesar de ser possível tratar calvície feminina. Ela é causada por uma hipersensibilidade de receptores hormonais no couro cabeludo, levando ao afinamento progressivo do fio de cabelo até a completa obstrução do folículo piloso (local onde nascem os fios). É uma condição que atinge 5% das mulheres.
Trata-se de uma característica genética (passa dos pais para os filhos) que implica na rarefação dos fios capilares – eles vão afinando cada vez mais até pararem de crescer completamente. Nos homens, existem exemplos de sobra, já que, a partir de certa idade, é comum eles começarem a apresentar buracos no couro cabeludo, que vão aumentando com o tempo. Entre as mulheres, a condição atinge uma porcentagem baixa, mas funciona da mesma maneira: uma falha aqui e outra ali que vão aumentando periodicamente.
Por não se tratar de doença e, sim, de uma característica genética, não tem como curá-la. É possível, porém, controlar e até mesmo reverter um quadro de alopecia. Os primeiros sinais envolvem uma perda mais difusa do cabelo, com raleamento visível dos fios no topo da cabeça. A risca do cabelo vai se ‘alargando’ e mostrando cada vez mais o couro cabeludo. Ao mesmo tempo, não necessariamente, essa queda pode implicar um quadro de alopecia.
Entre as principais alternativas para tratar calvície feminina, estão o tratamento clínico, o transplante capilar, a micropigmentação, cosméticos de uso diário para escurecimento do couro cabeludo e a prótese capilar. Não há uma fórmula a ser aplicada para todos. Há casos em que a calvície é minimizada lançando-se mão de apenas uma das alternativas disponíveis; porém, há casos em que é necessária a associação de técnicas ou mesmo a mescla de tratamento médico com solução estética. Conheça um pouco de cada uma das cinco soluções:
Tratamento clínico
Tratamento contínuo feito por dermatologista especializado em tratamento dos cabelos (tricologista) com o uso de medicamentos via oral, de uso tópico e/ou injetado no couro cabeludo com o auxílio de aparelhos específicos para esta finalidade (microagulhamento).
Transplante capilar (cirurgia)
Procedimento realizado por cirurgião plástico ou dermatologista especializado no qual se faz a redistribuição dos fios de cabelo da própria pessoa.
Micropigmentação
Outra alternativa para tratar calvície feminina, o procedimento estético semipermanente pigmenta o couro cabeludo para escurecê-lo e criar a impressão de preenchimento.
Cosméticos
Os cosméticos proporcionam o disfarce da calvície por meio do escurecimento temporário do couro cabeludo, como, por exemplo, pancakes cenográficos, específicos para a finalidade, e outros cosméticos a base de pó de queratina de uso diário. Esta solução, ou a micropigmentação associada ao tratamento clínico, é muitas vezes recomendada para as mulheres que sofrem de calvície difusa.
Prótese capilar
Engana-se quem pensa na antiga peruca com fios sintéticos e bastante inestética para os padrões atuais. Sim, elas ainda existem, porém a tecnologia também chegou a este campo e hoje é possível encontrar no mercado próteses capilares feitas com fios naturais aplicados a uma microtela tão fina que permite a visualização do couro cabeludo, o que confere absoluta naturalidade para a peça.