Passa ano, entra ano e a procura por tratamentos clínicos para calvície realmente capazes de combater a queda ou a perda definitiva dos cabelos só aumenta
Esta, sem dúvida, é uma corrida sem fim! Desde sempre, a queda parcial ou a perda definitiva dos cabelos tiram o sono de milhões de pessoas mundo à fora. O sonho de cada uma delas é encontrar soluções definitivas para o problema. Perder cabelo, de fato, provoca estragos na autoestima e na autoconfiança.
Para início de conversa, é importante lembrar que fatores genéticos, alterações hormonais, estresse, alimentação inadequada e, até mesmo, excesso de química são alguns dos motivos que levam a uma alteração do ciclo normal do cabelo.
O tratamento para a perda de cabelos pode ser feito de várias formas, desde o ajuste na alimentação, ingestão de suplementos alimentares, aplicação de medicamentos no couro cabeludo, uso de remédios específicos e, até mesmo, a solução cirúrgica por meio do transplante capilar.
Hoje, na primeira linha de combate à calvície, há tecnologias avançadas associadas a excelência de médicos especialistas em tricologia, área da dermatologia que estuda as doenças do couro cabeludo. Esta casadinha é capaz de entregar resultados positivos no tratamento para a perda de cabelos.
A seguir, destacamos cinco tratamentos clínicos que, aplicados de forma independente ou associada, são importantes aliados no controle da queda ou retomada do crescimento dos cabelos.
O MMP (Microinfusão de Medicamentos na Pele) segue em alta entre as soluções mais procuradas para controlar a calvície. Este procedimento é indicado para alopecia androgenética masculina e feminina, alopecia senil e eflúvio telógeno crônico. O ideal é começar o tratamento ao primeiro sinal de enfraquecimento e/ou queda dos cabelos.
Utiliza-se uma máquina similar àquela de fazer tatuagem para introduzir medicamentos na pele e realizar o tratamento contra a calvície evitando a ingestão de drogas por via sistêmica e, consequentemente, evitando efeitos colaterais dessas drogas.
Para cada tipo de problema é usada uma medicação específica. É possível combinar medicações ou ativos na mesma aplicação. As medicações utilizadas devem ser estéreis e como exemplo citamos: finasterida, dutasterida, minoxidil, vitaminas, fatores de crescimento, bimatoprosta, entre outros. Saiba mais sobre MMP clicando aqui.
O PRP (Plasma Rico em Plaquetas) consiste na centrifugação de uma pequena quantidade de sangue do indivíduo. Depois do procedimento, é possível obter uma maior concentração de plaquetas. As plaquetas representam o componente mais importante quando o objetivo é promover a cicatrização, apresentando propriedades anti-inflamatórias e regenerativas.
O plasma coletado é então injetado nos folículos pilosos, em um processo que é repetido mensalmente durante quatro meses. Em casos acompanhados por médicos norte-americanos, os pacientes deixaram de perder cabelos e os folículos aumentaram em espessura. Além disso, observaram o reaparecimento de fios que estavam em estado de latência.
É um “upgrade” do boné de LED, de uso doméstico. O capacete de LED de uso profissional é mais potente e visa o tratamento da alopecia e do enfraquecimento dos fios. Por meio da emissão de uma luz vermelha, o aparelho fornece energia que colabora diretamente para a melhoria da irrigação sanguínea do couro cabeludo, com consequente melhora da nutrição e saúde dos folículos.
Podem ser aplicadas substâncias após a irradiação, que se espalham, estimulando os folículos a manterem o cabelo mais tempo em fase de crescimento, melhorando a espessura, qualidade, força e brilho dos cabelos. Além disso, as luzes de LED têm ação de acelerar e melhorar a cicatrização, controlar a inflamação e o avermelhamento, no pós operatório.
É recomendado submeter-se à sessões de LED três vezes na semana. Cada sessão tem duração de 15 minutos. O procedimento é confortável e não há aquecimento da pele. O capacete abrange quase toda área do couro cabeludo e, dessa forma, abrange o maior número de células tronco dos folículos.
Devemos lembrar que as luzes LED são eficazes e seguras e funcionam como tratamentos coadjuvantes e não como tratamento principal. O capacete é indicado para mulheres na menopausa, mulheres com cabelos longos, portadores de alopecia androgenética, eflúvio telógeno crônico, alopecia senil, entre outros.
Alguns dos remédios que podem ser prescritos pelo médico para o tratamento da calvície são:
Finasterida – A finasterida, em comprimido, está indicada para o tratamento de homens com alopecia androgênica, para aumentar o crescimento do cabelo e, principalmente, prevenir a evolução da calvície.
Uma série de estudos tem analisado os efeitos colaterais causados pela finasterida. Estes estudos revelaram que os efeitos adversos sexuais ocorrem em menos de 2% dos casos, sendo a disfunção erétil a reação adversa mais frequente, acompanhada de disfunção ejaculatória e perda da libido.
Foi observado que estes efeitos ocorreram no início do tratamento e regrediram com a suspensão imediata ou após longo tempo de uso contínuo da droga. O medicamento não deve ser usado por pessoas com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, mulheres ou crianças, grávidas e lactantes.
Espironolactona – É um medicamento geralmente indicado para o tratamento da hipertensão e distúrbios edematosos, no entanto, por ter um efeito antiandrogênico, o médico pode prescrever este medicamento para o tratamento da alopecia em mulheres. A espironolactona age retardando a progressão da calvície feminina e promove o crescimento dos fios, podendo ser usada sozinha ou associada ao minoxidil para potencializar o crescimento do fio.
O medicamento é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade aos componentes, com insuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal, anúria, doença de Addison e hipercalemia. Além disso, também não deve ser usada durante a gravidez ou lactação.
Na prática, os shampoos antiqueda são bons coadjuvantes no tratamento da queda de cabelo. Têm a função de limpeza, embelezamento dos fios, tratamentos de couro cabeludo e de danos as hastes capilares.
Normalmente pacientes com calvície difusa possuem o couro cabeludo mais oleoso, que pode ser pela doença causadora do quadro, como síndrome dos ovários policísticos, alopecia androgenética, ou por medicações que são indicadas no tratamento.
A oleosidade deixa os fios com aspecto opaco, sem volume, e pode favorecer a queda de cabelo. Para isso, devemos estimular a lavagem com maior frequência do couro cabeludo. Assim, devemos destacar que a lavagem dos fios não interfere na queda. Os fios que caem no banho já estavam soltos do couro cabeludo.