Técnica FUE com DNI: Mauro Speranzini tem artigo publicado na revista Forum
A técnica FUE com DNI foi destaque na mais importante revista científica sobre cirurgia capilar, em texto de autoria do cirurgião plástico Mauro Speranzini. Ele teve artigo científico publicado na capa do veículo.
Vinculada à ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), entidade que reúne os principais especialistas da área, a publicação destaca as vantagens do método, que tem uma dinâmica totalmente diferenciada por conta de uma simples modificação nas agulhas.
Robert True, co-editor da publicação e membro do conselho consultivo da ISHRS, chegou a chamar a novidade de “a nova geração do FUE”, no editorial da revista, e enfatizou que o procedimento pode se tornar padrão em todas as cirurgias do mundo.
Inovação é aliada da técnica FUE
Speranzini explica que o uso de implantadores (implanters) não é novidade e já foi descrito na Coreia por Choi em 1992.
O especialista afirma que, apesar de apresentarem grandes benefícios, a aceitação do método no ocidente nunca foi muito grande. “Como os caucasianos possuem, com frequência, maior densidade e fios mais finos do que homens orientais, os implantadores tornavam as cirurgias longas e cansativas, o que obrigava o médico a realizar todas as etapas da cirurgia, com fadiga intensa e consequente queda na qualidade do trabalho e no número de fios transplantados.”
Sendo assim, era mais comum o uso de uma pinça fina na colocação dos fios na área calva, com resultados satisfatórios na técnica FUT.
A partir do momento em que a técnica FUE se tornou mais popular, esclarece o artigo, os médicos passaram a ter muito mais trabalho na retirada dos fios da área doadora. E foi aí que o uso do implantador passou a ser ainda mais evitado.
Em paralelo, o uso da pinça traumatizava as unidades foliculares, e isso prejudicava o nascimento dos fios.
Pensando em uma solução para este quadro, Speranzini resolveu inovar, experimentando uma simples modificação na ferramenta. Ele retirou o fio da agulha do implantador e o transformou em uma cânula.
Dessa forma, as incisões na pele passaram a ser feitas previamente com micro-lâminas ou com agulhas e isso também minimizou a sobrecarga de trabalho do cirurgião, uma vez que o tempo gasto fazendo-se incisões prévias foi compensado por outros benefícios, que serão abordados a seguir.
Vantagens da técnica FUE com DNI
Aqui estão listadas algumas das vantagens de se optar pela técnica FUE com DNI para o implante capilar:
– Menos cicatrizes;
– Menor trauma;
– Melhor irrigação sanguínea;
– Maior densidade;
– Recuperação mais rápida;
– Nascem mais fios.